Se você já sentiu que seu sucesso ou realizações foram apenas sorte ou que você não é tão boa quanto os outros acreditam, você pode estar sofrendo da síndrome da impostora. A síndrome da impostora é uma condição psicológica que afeta muitas pessoas, que sentem que não são merecedoras do sucesso que alcançaram e que, eventualmente, serão expostas como fraudes.

No blog de hoje, vamos explorar em detalhes o que é a síndrome da impostora e quais são os sintomas. Você vai descobrir como a síndrome da impostora pode estar afetando sua vida e como você pode superá-la.

O que é a síndrome da impostora?

As pessoas com a síndrome da impostora muitas vezes se criticam de forma severa, duvidam de suas habilidades e questionam seu valor. Elas podem ter uma autoimagem negativa e acreditar que não merecem o sucesso que alcançaram, mesmo que sejam altamente qualificadas e bem-sucedidas em suas carreiras ou outras áreas da vida.

A síndrome da impostora pode afetar qualquer pessoa, independentemente do gênero, raça ou nível de educação ou até mesmo posição social que ocupem. No entanto, é mais comum em mulheres e minorias que enfrentam barreiras culturais e sociais e que muitas vezes se sentem isoladas ou subestimadas em seus ambientes de trabalho.

Embora a síndrome da impostora não seja considerada uma condição médica oficial, ela pode afetar negativamente a vida e a carreira de uma pessoa. É importante reconhecer os sintomas se os sentimentos de autossabotagem estiverem afetando sua autoestima e confiança.

Quais são os sintomas comuns?

Os sintomas da síndrome da impostora incluem:

  • Sentir-se insegura em relação ao próprio desempenho, mesmo quando outras pessoas elogiam;
  • Acreditar que o sucesso é resultado de sorte ou de fatores externos, e não do próprio esforço e habilidade;
  • Minimizar os próprios sucessos e talentos, considerando-os como algo normal ou inferior ao dos outros;
  • Sentir-se ansiosa e estressada com frequência, com medo de ser descoberto como uma fraude;
  • Dificuldade em aceitar elogios e reconhecimento e assim por diante.

Muitas pessoas podem se identificar com esses sintomas. A título de exemplo, uma estudante universitária que sempre tira notas altas, mas ainda assim se sente insegura e acredita que sua inteligência é resultado de sorte ou do fato de os professores serem fáceis de agradar. 

Uma pessoa solteira que não consegue se envolver com pessoas novas e se permitir conhecer, porque acredita que não seja interessante o suficiente para gerar interesse genuíno em alguém e acaba fugindo e evitando se expor a novos encontros.

Ou um profissional experiente que se sente incapaz de aceitar uma promoção porque acredita que não tem habilidades suficientes para lidar com as novas responsabilidades.

Como se desenvolve a Síndrome da Impostora?

Assim, como quase todos os outros problemas de cunhos psicológicos, a popularmente conhecida síndrome da impostora se desenvolve de forma multifatorial, o que significa dizer que, não necessariamente um evento traumático ou uma situação marcante seja o responsável, mas sim, um conjunto de outras coisas. São elas:

  • Fatores Genéticos;
  • História de vida;
  • Ambiente;
  • Cultura

Dicas práticas para o dia a dia:

Lidar com a síndrome da impostora pode ser um desafio, mas existem algumas dicas práticas que podem ajudá-lo a superar esses sentimentos de auto sabotagem e recuperar sua autoestima e confiança. Aqui estão algumas dicas úteis que você pode implementar no seu dia a dia:

Reconheça seus sentimentos: A primeira etapa para superar a síndrome da impostora é reconhecer seus sentimentos e aceitá-los como normais. Muitas pessoas experimentam esses sentimentos em algum momento de suas vidas e é importante lembrar que não há nada de errado com você.

Questione os seus pensamentos negativos: Tente identificar os pensamentos negativos que estão contribuindo para seus sentimentos de autossabotagem. Anote esses pensamentos e reflita sobre eles. 

Pratique a autocompaixão: Pratique a autocompaixão, que é a habilidade de tratar a si mesmo com bondade, respeito e compaixão, independentemente das circunstâncias. A autocompaixão pode ajudá-lo a superar os sentimentos de autossabotagem e aumentar sua autoestima e confiança.

Procure um profissional de saúde mental: A terapia cognitivo comportamental (anexar link do blog explicando o que é a TCC) é um método eficaz para tratar problemas de crenças nucleares, incluindo a síndrome da impostora. O objetivo da terapia é ajudar a pessoa a identificar e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais, que estão contribuindo para a síndrome da impostora.

O terapeuta irá trabalhar com o paciente para identificar os pensamentos e crenças disfuncionais que estão por trás da síndrome da impostora. Isso envolve examinar as situações que desencadeiam os pensamentos negativos e aprender a reconhecer e desafiar os pensamentos irracionais que estão impedindo a pessoa de se sentir confiante e competente.

O terapeuta também pode usar técnicas como a reestruturação cognitiva, que envolve substituir pensamentos negativos por pensamentos positivos e realistas. Além disso, o terapeuta pode ajudar a pessoa a desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade e o estresse, incluindo técnicas de relaxamento e respiração.

Se você se identifica com a síndrome da impostora ou outros problemas de crenças nucleares, a Terapia Cognitivo Comportamental pode ser uma ótima opção para ajudá-lo a superar esses sentimentos negativos e a se sentir mais confiante e seguro em suas habilidades e talentos.

Na Clínica Psi do Futuro, você pode encontrar o profissional ideal. Não hesite em buscar ajuda de um profissional de saúde mental. Você merece se sentir bem consigo mesmo e ter uma vida plena e feliz.