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Será que eu tenho baixa autoestima?

Você deve conhecer alguém que acredita que autoestima se resume somente à aparência, a beleza e ao físico do indivíduo e que, por isso, pessoas admiradas e consideradas belas não sofrem com problemas deste tipo, não é mesmo?

Mas, felizmente, a autoestima não está ligada somente à aparência física. Como um bolo que precisa de um conjunto de ingredientes para ser feito, também é preciso vários elementos para construir uma autoestima saudável. São eles: autoconceito, autoimagem, auto reforço e autoeficácia.

Pilares da autoestima

1. Autoconceito

O autoconceito é a soma dos pensamentos que você tem a seu respeito. É sua opinião, seu conceito sobre si.

Para refletir sobre seu autoconceito, se pergunte: Quais são suas crenças sobre si? O que você pensa ao se olhar no espelho? Quais qualidades você valoriza em si mesmo(a)?

Se as respostas forem negativas, ou se for muito difícil responder a essas perguntas, isso pode ser um sinal de que você precisa elevar seu autoconceito, se conhecer melhor e valorizar mais as coisas que lhe fazem único(a)!

Se você encontrar crenças negativas, tente ressignificá-las. Olhe para os próprios defeitos com mais gentileza e lembre-se de que a forma que você se enxerga reflete diretamente nos outros dois elementos da autoestima.

2. Autoimagem

A autoimagem (como você avalia a sua própria aparência), é muito importante para você seja capaz de se amar. Existe uma frase que diz o seguinte:

“Um dos truques da vida consiste em mais do que ter cartas boas, é jogar bem com as cartas que se tem.”
Isso é muito real, porque você não tem controle do nariz que nasceu, mas você pode se cuidar e valorizar os seus pontos fortes. E a comparação é um dos maiores vilões da autoimagem! 

Ser interessante, confiante e carismática está totalmente no seu controle e compõe a sua beleza! Se você coloca o seu valor na sua aparência, está invertendo os valores! 

O seu valor precisa ir além disso!

3. Auto reforço

Auto reforço é a medida que você se premia, se elogia e se reforça. Por exemplo, quando você diz “não foi grande coisa”, “recebi este elogio por educação” você não está aceitando elogios. E muitas pessoas que não conseguem aceitar elogios do outro, acabam devolvendo com uma falsa modéstia, e isso é característica de baixa autoestima.

Se você não aceita os elogios dos outros, é porque você não está dando nada pra si mesma. Muito provavelmente você esteja esperando pelos outros, algo que você pode dar pra si mesma!  Se questione quando foi a última vez que você elogiou a si mesma.

Alguma vez você já comprou um presente para si mesma? Se você fizer isso de forma pontual, isso vai ajudar muito a elevar a sua autoestima! E isso é muito importante para sair da zona de conforto e ir se encorajando. Elogie as suas atitudes e iniciativas.

4. Autoeficácia

Autoeficácia é o quanto eu acredito que sou capaz de lidar com meus problemas, com a minha vida e atingir minhas metas. A autoconfiança está relacionada com a autoeficácia, e faz toda a diferença na vida de uma pessoa! 

Já se perguntou o quanto de confiança você tem em si mesma? Você pode não ser capaz de fazer algo em determinado momento, mas você pode aprender e se tornar capaz! Abra mão do pessimismo de que as coisas não vão dar certo, isso só serve para gerar mais ansiedade. 

Você só irá saber se é capaz ou não, quando você passa pela experiência. Mas por mais difícil que seja, você vai aprender a lidar com aquilo. Ter uma visão mais realista, te ajuda a acabar com esse pensamento. Não é que tudo vai dar certo, mas mesmo que dê errado, você pode criar resiliência e capacidade no caminho. 

Tenha metas realistas, e dê pequenos passos para fora da sua zona de conforto.

Prejuízos causados pela baixa autoestima

Não ter uma autoestima equilibrada e saudável também pode causar alguns prejuízos. São eles:

  • Dificuldades de se relacionar consigo mesmo;
  • Dificuldades para receber e acreditar nos elogios;
  • Dificuldades para lidar com críticas;
  • Perfeccionismo excessivo;
  • Procrastinação;
  • Medo do abandono;
  • Insegurança e ciúmes;
  • Ansiedade acentuada;
  • Alto padrão de exigência consigo e com os outros.

Como melhorar a autoestima

Existem alguns passos práticos que você pode dar rumo à autoestima que você deseja alcançar, trabalhando em cima dos 4 pilares que foram citados neste blog. 

  • Não ficar preso aos padrões de beleza impostos;
  • Deixar de se comparar injustamente com outras pessoas;
  • Reconhecer e recompensar as suas conquistas sejam elas grandes ou pequenas;
  • Se exponha a novos desafios sem medo de fracassar;
  • Aproveitar momentos sozinha para se conhecer com mais intimidade.

 

Além disso, você deve também se atentar aos tipos de conteúdo que você tem consumido. Se você tem a tendência de se comparar muito e curte conteúdos que colaboram para essa comparação, o algoritmo tende a te enviar cada vez mais conteúdos assim e reforçar ainda mais alguns pensamentos irreais que você tem sobre si mesma.

Por isso, acompanhar pessoas que te ajudem a melhorar de uma forma saudável, seja através de um conteúdo, de um vídeo, de um reels ou até mesmo de um podcast pode ser uma ótima alternativa para te motivar a dar alguns destes passos.

E claro, você não precisa fazer isso sozinha. A terapia pode ser uma boa alternativa para você e nós explicamos mais sobre isso neste texto

De qualquer forma, vale a pena dizer que terapia não é um serviço que só serve para pessoas com transtornos graves mas sim para qualquer tipo de problema que esteja de alguma forma te incomodando, gerando um sofrimento e te impedindo de alcançar os seus objetivos. Então, se você tem interesse em iniciar esse processo de mudança, você pode encontrar o profissional ideal para você no Psi do Futuro Clínica.

Esperamos que você tenha gostado deste artigo! Para mais insights e discussões interessantes sobre este tema, não deixe de conferir nosso podcast e canal no YouTube “Psicologia na Prática“. Lá, exploramos uma variedade de tópicos para ajudar você a aplicar a psicologia no dia a dia de maneiras práticas e acessíveis.

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