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Autossabotagem: a inimiga da autoestima

Sabe quando você está se preparando para uma prova muito importante, mas ao invés de estudar prefere assistir um filme ou sair com as amigas? Ou quando está em um relacionamento saudável e começa a se afastar do seu parceiro com medo de não dar certo? Você pode estar se sabotando sem nem perceber!

O que é a auto sabotagem?

A autossabotagem se esconde atrás de frases como “não preciso” ou “não me importo”, e também, de comportamentos que nos impedem de alcançar aquilo que queremos, alimentando pensamentos negativos e agindo de maneira contrária ao que desejamos. Normalmente isso surge através dos nossos traumas de infância e do nosso núcleo familiar. 

Isso se trata de uma crença nuclear do paciente, no qual o mesmo se sente incapaz de realizar algo e se sabota. As crenças nucleares trabalham como premissas que influenciam significativamente a interpretação das situações cotidianas e dos eventos do passado, e também do futuro. 

Essas crenças nucleares estão relacionadas à auto identidade, representando as ideias que a pessoa tem de si mesma, a maneira como ela se interpreta e interpreta os outros. Quando essas crenças contribuem para que o indivíduo tenha interpretações distorcidas da realidade, elas são vistas como crenças disfuncionais, e podem levar a ter sofrimentos. 

Geralmente essas crenças disfuncionais são rígidas, imperativas e generalizadas, impondo um caráter determinista à autoimagem do cliente, que pode se perceber subjetivamente como incapaz de realizar mudanças no seu funcionamento.

Dentre os diversos tipos de autossabotagem, os principais são:

  1. Vitimização: quando a pessoas busca justificativas para o seus sofrimentos em troca gratificações
  2. Negação: é negar suas próprias necessidades e desejos com o propósito de evitar a experimentação do fracasso
  3. Culpabilidade: se culpa constantemente para evitar enfrentar os julgamentos alheios e entra em um ciclo punitivo de autocobrança
  4. Procrastinação: deixa tudo para depois, como um mecanismo de defesa diante da sensação de incapacidade e o desejo frustrado de ser perfeito
  5. Inconstância: quando a pessoa nunca termina o que começa, com medo de fracassar ou não atingir o resultado desejado

4 DICAS PARA ENFRENTAR A AUTOSSABOTAGEM E DEIXAR SE SER SEU PRÓPRIO INIMIG

Faça psicoterapia 

Busque a ajuda de um profissional capacitado que poderá te acompanhar durante esse processo e juntos entenderem e reconhecerem os motivos que desencadeiam esses sentimentos, contribuindo para aumentar a autoestima.

Se você está a procura de um psicólogo que possa te ajudar, envie uma mensagem neste perfil

2. Cuide da sua autoestima

A autoestima tem um papel fundamental quando falamos de autossabotagem, por isso, um dos principais pontos é cultivar uma autoestima saudável para evitar comportamentos problemáticos que são decorrentes das crenças limitantes.

Começar olhando para a sua história e entendendo que independente do que você já viveu, você é merecedora de conquistar tudo aquilo que sonha e é capaz de fazer isso

3. Trace metas e objetivos

Estipule metas e objetivos que sejam compatíveis com o seu propósito e foque em cumpri-los. Escreva suas metas em um papel e estipule prazos para realizar, assim você terá mais clareza do que precisa ser feito para alcançar o que deseja.

Você é a única pessoa que consegue mudar a sua história, então foque em se dedicar às demandas que você assume.

4. Use a autocompaixão ao seu favor

Errar e falhar fazem parte da vida. Nem sempre vamos conseguir colocar em ação os nossos planos ou da forma que gostaríamos, por isso tenha mais compaixão consigo mesmo.

Lembre-se sempre que você cometeu um erro, mas você não é o seu erro. Separe quem você é daquilo que você faz e não exija fazer tudo sempre perfeito, porque isso será impossível, então quanto antes você entender isso, mais leve será a sua vida! 

Fonte – OLIVEIRA, Cláudio I.; PIRES, Anderson C.; VIEIRA, Timoteo M. A terapia cognitiva de Aaron Beck como reflexividade na alta modernidade: uma sociologia do conhecimento. Psic.: Teor. e Pesq., vol.25, no.4. Brasília, Out/Dez. 2009. 

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