Tudo que você precisa saber sobre o Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
TDAH é a sigla para Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, um transtorno do neurodesenvolvimento. Isso significa dizer que o TDAH ele não se adquire ao longo da vida como a maioria das pessoas pensa. Você não “pega” TDAH ou você não desenvolve depois de adulto ou depois de algum evento traumático.
O que é um transtorno do neurodesenvolvimento?
Um transtorno do neurodesenvolvimento é uma condição médica que afeta o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso de uma pessoa, resultando em diferenças significativas na maneira como ela se desenvolve e se comporta.
O TDAH, por exemplo, afeta a capacidade de uma pessoa em controlar seu comportamento, atenção e emoções. As pessoas com TDAH podem ter dificuldade em prestar atenção em tarefas, seguir instruções, organizar seu tempo e espaço, completar tarefas, controlar impulsos e lidar com emoções.
Diferente do que muitas pessoas pensam, não existe só um tipo. O diagnóstico do TDAH pode ser dividido em:
Pesquisas indicam que pessoas com TDAH possuem uma menor concentração de dopamina tônica no córtex pré-frontal, o que pode causar prejuízos na motivação e em outras funções cognitivas.
A dopamina é um neurotransmissor importante para a motivação, recompensa e atenção. Por exemplo, se uma pessoa come um pedaço de chocolate e sente prazer, isso pode estimular a liberação de dopamina no cérebro. Esse aumento na dopamina pode motivar a pessoa a buscar mais chocolate para sentir novamente o prazer da experiência anterior. Da mesma forma, se uma pessoa recebe elogios por um trabalho bem feito, isso pode estimular a liberação de dopamina e motivá-la a continuar se esforçando para alcançar o sucesso.
Em resumo, a dopamina nos motiva a emitir um comportamento, porque está associada à experiência de prazer e recompensa, o que aumenta nossa motivação para repetir o comportamento que levou à recompensa.
A redução da dopamina tônica no córtex pré-frontal pode afetar a capacidade da pessoa com TDAH de manter o foco e a motivação em tarefas que não são tão estimulantes, o que pode impactar sua produtividade e desempenho em atividades cotidianas.
Por isso, pessoas com este diagnóstico tem uma tendência maior à procrastinação, a manter uma rotina saudável, seguir horários, tarefas repetitivas e rotinas monótonas. Podem até, erroneamente e por falta de orientação, serem chamadas de preguiçosas, por não terem motivação o suficiente para concluir atividades rotineiras.
Na escola: As crianças com TDAH podem ter dificuldade em se concentrar em aula, seguir as instruções dos professores e completar as tarefas escolares. Isso pode resultar em notas baixas, falta de motivação e comportamento disruptivo em sala de aula.
No trabalho: Adultos com TDAH podem ter dificuldade em se concentrar em tarefas, completar projetos, gerenciar seu tempo e se organizar. Isso pode afetar seu desempenho no trabalho e resultar em atrasos, erros e baixa produtividade.
Nas relações interpessoais: As pessoas com TDAH podem ter dificuldade em controlar suas emoções e comportamentos impulsivos, o que pode levar a problemas em relacionamentos pessoais e profissionais. Eles podem ter dificuldade em se conectar com outras pessoas e manter relacionamentos de longo prazo.
Na saúde mental: As pessoas com TDAH têm um risco aumentado de desenvolver outros transtornos mentais, como ansiedade, depressão e transtornos de conduta. Eles também podem experimentar baixa autoestima, frustração e estresse crônico devido às dificuldades associadas ao TDAH.
O hiperfoco é um estado de concentração intenso e prolongado em uma tarefa ou atividade que a pessoa com TDAH considera interessante ou desafiadora. Ao contrário da falta de motivação e distração que são características do TDAH, o hiperfoco é um estado em que a pessoa consegue manter sua atenção e concentração por um período prolongado de tempo, às vezes por horas a fio, sem sentir fadiga.
Um exemplo bem conhecido de hiperfoco é o caso do nadador Michael Phelps, que é conhecido por seu sucesso nas Olimpíadas. Phelps tem TDAH e, segundo relatos, ele teria utilizado seu hiperfoco em sua rotina de treinamento para se tornar um atleta excepcional. Ele supostamente se concentrava intensamente nos detalhes de sua técnica de nado, chegando a contar o número de braçadas e a estudar vídeos de seus treinamentos para melhorar seu desempenho.
A neurociência ainda está investigando as bases biológicas do hiperfoco em pessoas com TDAH, mas algumas teorias sugerem que o hiperfoco pode também estar relacionado a uma desregulação da dopamina no cérebro.
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