Você sabia que cerca de 11,5 milhões de brasileiros sofrem de depressão? Por isso, prepramos esse conteúdo para te ajuda a ter mais informações sobre o transtorno e estar alerta aos sinais. 

O que é depressão?

Existem ainda alguns tabus sobre a depressão, mas é preciso desmistificá-los através de informações coerentes. Por isso, preparamos esse conteúdo para você tirar suas dúvidas sobre o assunto. 

A depressão é uma doença psicológica crônica que atualmente, segundo a OMS, estima-se que atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo. O Brasil lidera o ranking de países na américa latina, sendo 11,5 milhões de pessoas que sofrem com o transtorno. 

A tristeza profunda e a perda de interesses em atividades normais do dia a dia, são alguns dos sintomas mais comuns. A falta de apetite, sono desregulado, sentimentos de culpa e angústia também permeiam esse transtorno. 

Uma pessoa que tem depressão e vivencia uma tristeza profunda, mesmo que não haja de primeiro momento uma causa aparente, pode também não sentir mais satisfação em nada que faz e isso normalmente está ligado ao humor deprimido que permanece por um longo período de tempo. 

E o que diferencia a tristeza da depressão, é que a tristeza é uma emoção natural do ser humano podendo ser sentida frente a situações difíceis como uma briga familiar, a perda de alguém, fim de relacionamento etc. Já a depressão possui sintomas que precisam durar pelo menos duas semanas e deve ser diagnosticada por um psicólogo ou psiquiatra. 

Já a prevalência da depressão, segundo o DSM-5, é três vezes maior em indivíduos de 18 a 29 anos e pessoas do sexo feminino possuem um indice de 1,5 a 3 vezes mais alto do que o sexo masculino, sendo que boa parte acaba por iniciar com os sintomas logo no começo da adolescencia. 

Com isso, é importante ressaltar também que a depressão é um transtorno com causa multifatorial. Ou seja, existem mais de um motivo que pode ocasionar o surgimento e até mesmo agravamento do transtorno. 

Sintomas da depressão

Além dos sintomas já citados acima, existem outros que podem ser notados a depender do nível de gravidade da depressão. Veja abaixo:

  • Baixa autoestima;
  • Alterações no sono (hipersonia ou insônia);
  • Ganha ou perda de peso; 
  • Sentimentos de culpa e inutilidade constante;
  • Perda de energia e cansaço;
  • Alteração na libido;
  • Dificuldades de concentração.

O sentimento de desvalia ou culpa também é um dos sintomas da depressão e está associado a um episódio depressivo maior que inclui avaliações negativas e irreais sobre si, preocupações cheias de culpa e pensamentos acerca de pequenos fracassos do passado.

A má interpretação dos eventos comuns do cotidiano relacionando-os com as evidências de seus defeitos pessoais também está vinculada ao sentimento de culpa e desvalia que em alguns casos pode assumir proporções delirantes. 

Importante: Se você se identificou com algum desses sintomas, apenas um profissional como um psicólogo ou psiquiatra pode realizar o diagnóstico e orientar você ao tratamento adequado.

Como tratar a depressão?

Primeiramente é importante entender que o tratamento da depressão varia de acordo com o paciente, visto que o transtorno pode ter níveis diferentes de intensidade e duração em cada pessoa. Mas, na grande maioria dos casos, é necessário a psicoterapia e medicamentos.

O trabalho multidisciplinar que envolve psicólogo e psiquiatra é importante, pois cada profissional irá cumprir um papel de extrema relevância para a remissão dos sintomas do transtorno. A terapia cognitivo-comportamental é, inclusive, uma das abordagens que apresenta bons resultados quando se fala sobre o tratamento e combate à depressão. 

Já quando falamos do uso de medicamentos, estamos falando de grupos de substâncias químicas que atuam no nosso sistema nervoso central. Existem muitos deles para o tratamento da grande maioria dos transtornos mentais, porém o uso vai depender da orientação recebida pelo profissional. 

O profissional que receita o uso dos medicamentos leva em conta não apenas o transtorno, mas também o histórico de vida dos pacientes, as patologias físicas e  se o mesmo já utilizou o remédio indicado alguma outra vez.  

Para além da psicoterapia e remédios, existem outras atividades que podem ser colocadas em prática e que contribuem para o tratamento, como exercícios físicos, alimentação saudável e uma boa rotina de sono.

E se você precisa de ajuda profissional e se identificou com sintomas citados aqui, busque por ajuda profissional. No Psi do Futuro Clínica, temos um time de psicólogas para caminhar com você nesse processo. 

Fonte:

OMS – Organização Mundial da Saúde 

DSM-5 – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais